Alimentação e o Confinamento

É do consenso geral que a pandemia provocada pela Covid-19 afetou as nossas vidas a todos os níveis. A realidade que conhecíamos até então alterou-se por completo e por consequência os nossos hábitos e estilo de vida também.
Vimo-nos obrigados a confinar, a passar muito mais tempo em casa e a limitar a nossa prática de exercício físico, que a par do isolamento social resultou em grandes alterações das nossas emoções, do nosso humor, da nossa alimentação e da nossa saúde em geral.

Com este cenário tem-se verificado um agravamento acentuado dos hábitos alimentares, principalmente pelo recurso à “confort food”, que normalmente se destacam por ser alimentos com alta densidade energética, com altos níveis de açúcares refinados e gorduras saturadas e, por isso mesmo, muito pobres do ponto de vista nutricional.
Além da tendência crescente para escolhas alimentares pouco interessantes, também o próprio estilo de vida tem sido propício ao aumento do consumo de refeições pré-confecionadas ou de comida em “take-away”, que muitas vezes também não se traduz em escolhas alimentares saudáveis.

No entanto, cabe-nos a nós mudar este contexto. Deixarmo-nos de preocupar com as coisas sobre as quais não temos controlo e focarmo-nos naquelas que podemos realmente controlar. A nossa alimentação é uma delas. Somos nós que decidimos o que é melhor para nós. Somos nós quem, em último recurso, faz efetivamente essas escolhas. Portanto, vamos redirecioná-las para hábitos mais saudáveis, que nos tragam reais benefícios à nossa saúde, fazendo com que nos sintamos melhor.
Algumas dicas práticas para esta fase são:
• Desafiar a nossa imaginação na cozinha, aproveitando o tempo em casa para experimentar aquelas receitas mais saudáveis que guardamos para “fazer depois”;
• Garantir pelo menos uma boa ingestão diária de hortícolas (sejam saladas, legumes cozidos, legumes salteados ou mesmo sopa de legumes);
• Tentar manter a mesma rotina alimentar, fazendo pausas para lanchar ao longo do dia, evitando passar demasiadas horas sem comer;
• Não comprar alimentos mais calóricos, aos quais sabemos que não vamos resistir;
• Apostar na ingestão de líquidos, seja água, chás ou água aromatizadas;
• Fazer pelo menos algumas caminhadas ou alguns exercícios disponíveis online ou que aprenderam no ginásio;
• Garantir um sono adequado e reparador, idealmente de cerca de 7h a 8h por noite, fundamental para evitar um maior descontrolo do apetite durante o dia.

No fundo, o mais importante é manter a calma e tentar reduzir os nossos níveis de ansiedade. É normal estarmos mais ansiosos e nem sempre estarmos altamente motivados, mas é fundamental encontrarmos estratégias que nos ajudem a superar esses momentos. Manter pensamentos positivos e confiar que vai tudo melhorar. Basta fazermos a nossa parte, para nos sentirmos bem com nós próprios.

Nutricionista Dr.ª Diana Correia
2508N

Facebook: @nutricionistadianacorreia

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